Morangos e Bombons

Tinhamos vindo de dançar toda noite.

Convidei-a a subir ao 2º Andar.

Sirvo um velho escoçês, para nos descontrair.

Os olhos verdes brilham como a luz das estrelas.

Não sei se deva.

A garrafa está esquecida.

Não sei se deva mesmo.

Não por mim, mas por ela.

Levanto-a do sofá ao colo.

Tão leve quanto uma flôr.

Sinto as formas do seu corpo.

Ela diz-me não, não faças isto.

Não faças que vai ser bom.

Eu não falo, olho os verde olhos.

Nunca tinha sentido nada de tão belo.

Cheira ás flores das montanhas.

A pele, branco alabastro

Deito-a.

Bebo-a.

- Tenho Morangos e Bombons.

- Sim, trá-los.

"...é no nosso limite que vemos o nosso inicio..."