sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Judith et Céline

- Alô Alvin, como ficou a tua vinda à Europa ?
- Kuasimodo, como estás ?....Eu viajar Terça-feira para a Antuérpia.
- Já ?, Terça ?...só avisas agora, bandido !!

Deve estar a fazer uns 10 anos.
Tínhamos combinado que nos encontraríamos algures por este mundo Europeu.
Eu e o Alvin éramos uns doidivanas que para além das atarefadas vidas profissionais no estrangeiro, partilhávamos o gosto por bons "patês".
Marco viagem apressadamente e, sigo dois dias depois para Antuérpia.
No hotel já era conhecido, o quarto estava quase sempre ao dispor.
O Alvin, além de um excelente Neuro-Cirurgião, negoceia diamantes, em Israel.
Tem amigos por todo o lado, não fosse ele judeu e, tinha já feito a promessa da Penthouse em Antuérpia.
Combinamos encontrar-nos no hotel dele, que dista umas boas estrelas mais acima do meu modesto quarto.

-Kuasimodo come estás ? Viestes para tu casa, sente-te em casa, agora si vais ver Antuérpia.
Tínhamos já jantar marcado em casa de um amigo de infância deste tipo, estava prestes a começar a loucura, viajámos na “Limo” do hotel.
Se vocês chamarem casa ao palácio da Pena, tudo bem, mas eu não chamo.
Deparo-me ser recebido por dois Grandanois, e uma lindíssima mulher loura.

-Alvin ,como estás ? não te vemos há uns dias. (em puro Flamenco).
- Bonjour monsieur, vous être chez toi.
- Je suis enchanté madame, merci.

Entro nunca casa medieval, nos arredores de Antuérpia, que como lhes disse mais parecia a Pena, é noite.

Abrilhantam a minha visita com a mostra da sala de arte do amigo do Alvin, agora também meu amigo, parecia que me conhecia de berço.
A sala de arte fica algo entre o Prado e o Louvre, mas claro, não tão grande.
Jantamos, onde rodeado da sua lindíssima esposa e filha sou brindado por um menu fantástico de carnes de caça, vinhos Californianos e Madeira no final.
Algo a que, como devem calcular estou habituado.
Despedimo-nos e sem que possamos dizer não, somos obrigados a sair não de táxi, mas, emprestam-nos os seus próprios carros particulares, fiquei rendido a tanta disponibilidade e indiferença.
O Alvin fica com o Silver Shadow do amigo, a mim calha-me o 911S da mulher, preferi este à força, senão, era obrigado a trazer um Testa da filha.
Eles não ficaram apeados, pelo canto do olho deu bem para ver uma Diane 2Cv, ao lado de um grande BMW.
Estou mais que rendido, estou no céu e ainda falta a Penthouse, conforme prometido por Deus.


- Kuasimodo, tu seguires eu e, não perderes de vista eu.
- Ok Alvin, onde vamos ?
- Tu cala e vê !!


Bom, estou descansado ou mete gajas, ou na pior da hipóteses, mete gajas.
Vejo-me chegado a um Chalet, aguardo por abrirem os portões e, entramos.
Somos recebidos por uma autentica coelhinha da Playboy, mas melhor.
Entramos num salão bar, vejo que o Alvin é prata da casa, estávamos na Penthouse.
Estou rodeado da mais bela fauna do planeta, digna de primeiras páginas no National Geografic.

-Kuasimodo, tu escolher duas mininas, ir com esta sinhora.
Comecei a tremer das pernas.
Sou obrigado no meio de tantas linda mulheres a escolher duas, ainda não sei bem para quê, mas deduzo que está fora de questão jogarmos Monopoly.

- Bonne nuit monsieur, je suis Judith et celui-la cet Céline.
- Mademoiselles je suis dans le ciel.

Vejo o Alvin com uma bela rapariga de tês negra, e duas garrafas de Moet.

- Kuasimodo, tu levar uma garafa para mesa, ela já tazer copos.
Acompanham-me as duas lindas amigas desta noite.
A Céline parece-me mais descontraída e atiradiça, senta-se no meu colo de imediato.
Tem um vestido de cor mel, com lantejoulas, muito curto, que traço de pernas.
A Judith põe-me o braço em volta do tronco.
O Champanhe começa a correr, há Coca, mas eu recuso, queria sentir aquilo tudo ao vivo.
Afinal são tão atrevidas uma como a outra, e afagam-me ambas o Falo, cresce desmesuradamente.
Ficam ambas impressionadas, começo a estar no meu terreno.

Subimos para um quarto, onde só falta o Capuchinho Vermelho, de resto há lá de tudo, se é que me faço entender, brinquedos, muitos.
Avisam-me logo que sexo, só com borrachinha, é uma norma daquela casa, claro, digo eu.
Vai ser mau para vocês é se a vaselina tem areia.
Brinco até o sol raiar, e volto a brincar, elas são fantásticas.
Aprendem a língua de Camões com o melhor dos mestres, rimos.
Esgotei como creio nunca me ter esgotado, já não havia nada para deitar.
Fizemos tudo o que lhes apeteceu, eu pouco ou nada requeri.
A Céline adorava calvalgá-lo, a Judith só queria estar entubada, estava tudo bem para ela.
Eram umas máquina de foder e, guerreavam entre elas para serem comidas.
Eu só tive descanso nos seus actos lésbicos, mesmo assim o meu coração saltava, ou atacava do mesmo modo.
A dado momento, o nosso objectivo foi um orgasmos a três ao mesmo tempo, ideias de merda, inventam cada uma, no que eu me fui meter.

Nunca mais vi o Alvin, telefona-me dois dias depois para seguirmos com os nossos afazeres profissionais.
Regresso a Lisboa, no fim de semana após um belo almoço num restaurante Japonês
sobre um lago artificial enorme, Grous e estátuas de jade por todo o lado.
Já tinha estado em Antuérpia uma seis ou sete vezes, mas afinal nunca tinha estado.

No voo da Sabena sou atacado por uma incrível dor de cabeça que ponho a hospedeira de bordo sem saber o que me dar ou fazer, já tinha tomado tudo e não passava.
Ganho confiança com ela e marcamos encontro em Milão, outra história que contarei.

3 comentários:

Freya disse...

isso é que é estilo...

Ácido Cloridrix HCL disse...

Parabens pelo blog,,,, gostei, irei voltar!!! HCL

PDuarte disse...

Andamos nós as vezes preocupados com as pequenas coisas da vida, como uma cagadela de passaro no para-brisas ou mancha de vinho na camisa e é só quando lêmos estas desgraças que acontecem a certas pessoas que reparamos o como somos tão mesquinhos e pequenos.
Coragem homem, melhores dias virão.
Um abraço.